A Lei da Conservação das Massas foi publicada pela primeira vez 1760, em um ensaio de Mikhail Lomonosov. No entanto, a obra não repercutiu na Europa Ocidental, cabendo ao françês Antoine Lavoisier o papel de tornar mundialmente conhecido o que hoje se chama Lei de Lavoisier.
Que consiste: em qualquer sistema, físico ou químico, nunca se cria nem se elimina matéria, apenas é possível transformá-la de uma forma em outra. Portanto, não se pode criar algo do nada nem transformar algo em nada (Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma). Logo, tudo o que existe provém de matéria pré-existente,
Preocupado em utilizar métodos quantitativos, que explicassem a sua teoria, Lavoisier tinha a balança como um de seus principais instrumentos em atividades experimentais.
Por volta de 1774, o químico francês realizava experiências sobre a combustão de substâncias. Aí, observou que, dessas reações, sempre resultavam óxidos cujo peso era maior que o das substâncias originalmente usadas.
Os estudos experimentais realizados por Lavoisier levaram-no a concluir que, numa reação química, que se processe num sistema fechado, a massa permanece constante, ou seja, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos da reação:
m(reagentes) = m(produtos)
Assim, por exemplo, quando 2 gramas de hidrogénio reagem com 16 gramas de oxigénio verifica-se a formação de 18 gramas de água; do mesmo modo, quando 12 gramas de carbono reagem com 32 gramas de oxigénio ocorre a formação de 44 gramas de gás carbónico.
Através dos seus trabalhos, pôde enunciar uma lei que ficou conhecida como Lei da Conservação das Massas ou Lei de Lavoisier:
- "Numa reação química que ocorre num sistema fechado, a massa total antes da reação é igual à massa total após a reação".
ou,
- "Numa reação química a massa se conserva porque não ocorre criação nem destruição de átomo. Os átomos são conservados, eles apenas se rearranjam. Os agregados atômicos dos reagentes são desfeitos e novos agregados atômicos são formados".
Ou ainda, filosoficamente falando,
- "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".